Sento-me à entrada da eira, enquanto descasco uma clementina, o sol aquece-me o peito e o ar húmido da manhã, inunda-me os pulmões, sabe bem estar vivo!
No horizonte não muito longínquo vejo as nuvens, que anunciam a volta a Queluz, ao trabalho na FCT e às responsabilidades do dia a dia.
O gato aparece para dar os bons dias, senta-se ao meu lado por cima das ervas. Olha para mim, e leio nos olhos dele que ele também sabe que está no dia de ir embora. Ainda lhe ofereço uma clementina, mas após a cheirar manda-me passear.
Ficamos os dois a observar as ervas a dançar à música do vento. Depois de 2 ou 3 clementinas, decido ir até Almeirim limpar a alma e o corpo, visto uns calções, uma t-shirt, armo-me com a raquete do ténis, pego no carro e sigo direito a Almeirim.
Chego são 10:30, o sol ainda brilha mas as nuvens aproximam-se rapidamente. A parede tem lá gente, 2 gajos a fazerem-se de bons enquanto evitam as poças de água que se formaram durante a chuva da noite. Felizmente há espaço mais um.
Entretanto começa a chover, embora pouco mas chateia, já estou a suar em bica e estou exausto, mais 20 minutos e vou-me embora. Passado 10 minutos começa a chover bem. Está na hora de ir embora. Sento-me um minuto a apreciar o céu cinzento enquanto a água me escorre pela cara e recupero o fôlego. Sabe bem estar vivo!
Chego às Fazendas ao 12:30, está na altura de um banho, a seguir é hora do almoço, infelizmente a cachola já acabou portanto terá que ser um frango assado encomendado no antigo café do xico besteiros.
Almoço, arrumo as coisas, e vou despedir-me da família. São horas de voltar a Queluz. Já não sabe tão bem estar vivo.
Um bem haja a todos….
Muito bom, tio…Gonçalo
Ai que a veia poética estava a latejar!!!ehehehehehOuve lá… mas que mariquice é essa de andar a bater bolas a uma parede?! Não tarda ainda me começas a tratar por você!!!Vai lá vai… Nunca mais fumes, nem bebas, do que te serviu de carburante durante o fds…Um abralho