Foi numa noite de Outono, que nos pusemos a caminho,
por entre as estrelas,
seguindo a caminho do Minho..
Chegados a Darque,
estafados,
logo fomos presenteados,
com um malga de tinto.
Perante um pedaço,
de história com 101 anos,
cada passo,
era um trespasso..
A história,
não dava escapatória,
os quadros gelados,
lembram a vida de outros tempos.
Vindimar,
entre conversas,
aranhas e formigas,
e a meio parar,
para merendar.
Mais vindimar,
para depois regalar.
Almoço, feijoada à transmontana,
sim porque vindimar,
dá fome,
fome de comida,
e fome de vinho.
Hora de pisar,
acompanhados,
por uma guitarra,
e canções tradicionais,
o engaço enrolado,
nos dedos,
e as pernas tintas.
E chega a hora da despedida,
entre beijos,
abraços,
o pinheiro gigante,
desaparece ao fim de umas curvas..
Obrigado à família Borges pelo magnífico fim de semana.
Fotografia do cata vento da autoria de Carlos Silva
Muito bom. Parabéns abreijos. Luis
Obrigada pelas palavras e imagem, que passados 4 anos venho a descobrir, e que não são apenas material digital mas muito mais que isso, são testemunhos sentidos e que dão origem a memórias que ficarão bem guardadas.
Abraço
Bi
Francisco Dantas, meu bisavô, construiu a quinta da saudade. Ele morreu em 1907- Ando agora a pesquisar os meus antepassados e deparei com este seu site- Realmente deve ter sido um dia inesquecível. Sabe por acaso quando é que seu tio comprou a casa? Poderei talvez entrar em contacto com ele?
Sei que está à venda- não quero comprar, só saber mais sobre essa casa , que para nós era um mito, a quem nós chamávamos a casa da Avó Conceição.(filha de Francisco Dantas) Nunca lá entrei.
Obrigada com os melhores cumprimentos.
D. Maria, peço desculpa mas só agora vi este seu comentário, vou-lhe enviar um email também.
A Quinta da Saudade não pertence à minha família, é da família de um amigo meu, e sinceramente não sei muito sobre ela.
Se não estou em erro foi o avô dele que foi para lá morar primeiro, mas não tenho a certeza. Vou falar com ele e depois digo-lhe qualquer coisa.
Um bem haja